Hoje, lançamos um estudo global com 10.000 pessoas da Austrália, França, Alemanha, Índia, Malásia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e EUA para explorar como a cultura, a idade e a tecnologia dão forma às preferências e atitudes em torno da amizade. Dez especialistas em amizade de todo o mundo contribuíram para o relatório para contextualizar os dados.
“O Snapchat foi concebido desde o início como uma plataforma para permitir a auto-expressão e o desenvolvimento de relações mais profundas com seus amigos reais, e é isso que motiva o nosso interesse pelas complexidades das amizades e diferenças entre as culturas”, afirmou Amy Moussavi, diretora de percepções dos consumidores da Snap Inc. “Embora a amizade ocorra de forma muito diferente em diferentes lugares do mundo, sabemos que ela tem um papel fundamental em nossa felicidade, e continuamos profundamente empenhados em encontrar novas maneiras de celebrá-la e elevá-la por meio do Snapchat.”
Na totalidade dos mercados pesquisados, o círculo social médio das pessoas é composto por 4,3 melhores amigos, 7,2 bons amigos e 20,4 conhecidos. No mundo todo, a maioria das pessoas conhece seu melhor amigo da vida toda em média aos 21 anos. Os entrevistados observaram que “honestidade” e “autenticidade” são as qualidades mais importantes de um melhor amigo, e que “ter uma grande rede social que pode ser aproveitada” é o fator de menor importância na hora de fazer amigos.
O Relatório de Amizade traz uma nova luz sobre a amizade, incluindo:
Como a interpretação da amizade em diferentes culturas afeta os círculos e valores de amizade.
Como a amizade está ligada à felicidade, mas que as nuances do que compartilhamos e como nos sentimos quando conversamos com amigos podem variar substancialmente dependendo do tamanho de nosso círculo de amigos, gênero, geração e outros fatores.
Como a geração em que nascemos influencia fortemente as nossas atitudes em relação à amizade — e que a Geração Z está ajustando sua abordagem, transicionando do desejo dos millenials por redes mais expansivas em favor da proximidade e intimidade de um grupo menor.
“O grande fator que diferencia amizades de outras relações é o fato de que elas são voluntárias”, disse Miriam Kirmayer, terapeuta e pesquisadora da amizade. “Ao contrário das relações com nossa família, parceiros e filhos, não há uma expectativa com nossos amigos de que tenhamos que nos envolver nas vidas uns dos outros. Temos que escolher continuamente investir em nossas amizades. Temos que permanecer envolvidos e estarmos juntos. É uma escolha implícita e contínua que torna nossas amizades tão impactantes para o nosso senso de felicidade e autoestima.”
Confira abaixo algumas das percepções que obtemos desta pesquisa global:
Impacto cultural
Na Índia, no Oriente Médio e no Sudeste Asiático, as pessoas relatam ter três vezes o número de melhores amigos que as pessoas em países europeus, nos EUA e na Austrália. A Arábia Saudita tem o maior número médio de melhores amigos (6,6), enquanto o Reino Unido tem o menor (2,6). As pessoas nos EUA têm o segundo número mais baixo, com 3,1 melhores amigos, e são mais propensas do que as pessoas de qualquer outro país a relatar ter apenas um melhor amigo.
Ter amigos que são “inteligentes e cultos” é mais valorizado pelas pessoas na Índia, no Oriente Médio e no Sudeste Asiático, enquanto “não serem julgadoras” importa mais para as pessoas nos EUA, Europa e Austrália.
As pessoas na Índia, no Oriente Médio e no Sudeste Asiático são quatro vezes mais propensas do que as das outras regiões a dizer que uma “grande rede social” é uma qualidade essencial em um melhor amigo. De fato, na média global, “ter uma grande rede social” é a qualidade menos importante que as pessoas procuram em um melhor amigo.
Círculos de amizade e comunicação
Em todo o mundo, 88% das pessoas gostam de conversar com seus amigos online. Nossos entrevistados podiam selecionar várias opções para explicar o que gostam sobre as comunicações online, e há consenso sobre os benefícios. Em todas as regiões, 32% das pessoas escolheram a capacidade de “conversar com seus amigos de forma mais rápida e mais fácil” como sua explicação favorita.
Interagir com os amigos, quer pessoalmente ou online, nos traz sentimentos esmagadoramente positivos: “felizes”, “amados” e “apoiados” são os três mais relatados globalmente. No entanto, as mulheres foram mais propensas a relatar sentir essas emoções após conversas online do que os homens.
Vemos que, quando se trata do número médio de tipos de amigos, usuários de plataformas mais públicas têm grupos maiores de conexões, mas menos amigos verdadeiros, do que aquelas que preferem plataformas de comunicação privadas. Os usuários do Snapchat têm o maior número de “melhores amigos” e “amigos próximos”, e o menor número de “conhecidos”, enquanto os usuários do Facebook têm o menor número de “melhores amigos” e os usuários do Instagram têm o maior número de “conhecidos”.
Influências geracionais
Globalmente, a Geração Z e os millennials são surpreendentemente enfáticos em seu amor por conversar com amigos on-line. Somente 7% e 6% destes, respectivamente, disseram que não gostam de fazê-lo, comparado com 13% para a Geração X e 26% para os baby boomers. As gerações mais jovens também veem valor na comunicação visual: 61% acreditam que os vídeos e as fotos as ajudam a expressar o que querem dizer de uma maneira que não conseguem fazer com palavras.
Em toda a pesquisa, os millennials globalmente aparecem no topo como a geração mais compartilhadora de todas. Os millennials são os menos propensos a dizer “Eu não compartilharia isso” em todas as categorias pesquisadas. Os millennials também compartilham coisas publicamente em plataformas como o Instagram ou o Facebook mais do que qualquer outra geração. Além disso, eles são mais propensos a querer um melhor amigo que tenha uma ampla rede social. Os millennials também são os mais propensos a querer “o máximo de amigos possível” do que qualquer outra geração.
A Geração Z não parece estar seguindo os passos dos millennials, preferindo buscar intimidade nas suas amizades e desejar relações abertas e honestas mais do que qualquer outra geração.
Os boomers são os mais conservadores com relação aos tópicos que discutem com seus melhores amigos, novamente em contraste com os millennials. Mais de um terço dos boomers dizem que não falariam sobre sua vida amorosa (45%), saúde mental (40%) ou preocupações financeiras (39%) com seu melhor amigo. Apenas 16%, 21% e 23% dos millennials não falariam com seus melhores amigos sobre esses mesmos temas, respectivamente.
Para ler o Relatório Global da Amizade da Snap completo, clique aqui.
Sobre o relatório
O Relatório da Amizade, encomendado em parceria com a Protein Agency, entrevistou 10.000 pessoas representativas das populações de seus países com idades entre 13 e 75 anos na Austrália, França, Alemanha, Índia, Malásia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e EUA. Nos EUA, 2.004 entrevistados participaram da pesquisa no mês de abril de 2019. Os entrevistados foram uma amostragem aleatória de consumidores e não foram escolhidos com base em seu uso do Snapchat. Os entrevistados foram divididos em quatro grupos geracionais principais: Geração Z, millennials, Geração X e boomers, e foram entrevistados sobre o que pensam com relação à amizade. O Relatório da Amizade revela novos achados em relação a como amigos interagem em todo o mundo e entre gerações, ao mesmo tempo em que destaca o impacto da tecnologia em nossas vidas.