Our 2020 Friendship Report

Today, we released our second global Friendship study, interviewing 30,000 people across sixteen countries, to explore how the COVID-19 pandemic and global issues have impacted friendship. Seventeen experts on friendship from around the world contributed to the report.
Hoje, divulgamos nosso segundo estudo global sobre amizade, com 30 mil pessoas entrevistadas em 16 países, para explorar como a pandemia e os problemas globais da Covid-19 impactaram a amizade. Dezessete especialistas em amizade de todo o mundo contribuíram para o relatório.
Conversar usando fotos e vídeos com a ajuda de ferramentas criativas, como nossas Lentes de realidade aumentada, filtros e avatares Bitmoji, ajuda os Snapchatters a se expressar e interagir visualmente. Elas servem como um conector essencial quando se encontrar pessoalmente não é uma opção e, neste momento difícil, têm permitido que os Snapchatters se sintam mais próximos de seus melhores amigos, enquanto aqueles que não estão no Snapchat se sentem mais distantes.
O Relatório de Amizade lança nova luz sobre como a Covid está afetando a amizade e quais outros eventos importantes da vida também impactam, incluindo:
  • A Covid aproximou alguns amigos, mas também fez com que alguns de nós nos sentíssemos solitários.
  • Amigos são nossa primeira linha de defesa contra a solidão e, geralmente, criamos nossos melhores amigos na infância; em média, conhecemos nossos amigos mais próximos por pelo menos metade de nossas vidas.
  • A maioria de nós perdeu o contato com um amigo próximo da infância, com a maioria desejando redescobrir essa conexão próxima.
  • Embora a maioria de nós esteja se conectando melhor através de canais de comunicação digitais, ainda precisamos desenvolver nossas habilidades de amizade para nos ajudar a manter amizades a distância e retomar o contato que perdemos.
  • Especialistas do mundo todo forneceram conselhos e dicas sobre como fazer isso. A Snap também criou uma nova Cápsula do Tempo de Amizade para ajudar os Snapchatters a celebrar suas amizades.
O impacto da Covid-19
Seis meses depois de boa parte do mundo ter estabelecido restrições de contato social, amigos estão tendo que encontrar novas maneiras de se conectar e os efeitos disso a longo prazo estão apenas começando a aparecer. "Este é o maior experimento psicológico já conduzido e ainda não sabemos como vai acabar." Lydia Denworth, jornalista e autora.
Dois terços dos amigos dizem que estão usando canais online para se comunicar mais do que teriam antes da Covid-19 (66%) e para muitos essas conversas têm sido mais profundas (49%) em vez de se concentrar em assuntos superficiais. Tudo indica que as comunicações digitais são fundamentais para manter contato quando estamos separados, com uma grande maioria (79%) afirmando que isso amigos a manter relacionamentos, independentemente da idade.
Ainda que tenha havido um aumento do alcance aos amigos, a Covid-19 também levou à solidão para alguns. Dois terços dos respondentes disseram que se sentiram solitários desde que a pandemia começou (66%) — 8% mais do que antes da Covid-19.
Quase metade das pessoas (49%) dizem que não poder ver seus amigos os fez sentir mais solitários, com apenas um terço sentindo que seus amigos se mantiveram em contato tanto quanto gostariam (30%). De fato, um terço das pessoas (31%) sentiu que o distanciamento social enfraqueceu suas relações com os amigos.
No total, um terço das pessoas que entrevistamos disseram que a Covid-19 afetou suas amizades, com pouco mais da metade afirmando que a pandemia os levou a se sentir menos próximos dos amigos (53%). E quase metade dos entrevistados concordou com a declaração de que eles "se sentiram mais distantes de amigos porque não podiam passar tempo com eles pessoalmente" (45%).
Laavanya Kathiravelu, que estuda amizade e migração, nos diz que "embora amizades continuem a ser mantidas através de aplicativos, telefonemas e outras formas de comunicação mediadas, a falta do elemento corpóreo enfraquece a experiência da amizade para muitos".
Isso pode explicar por que houve uma diferença acentuada entre os Snapchatters que frequentemente se comunicam visualmente e aqueles que não estão no Snapchat, com os Snapchatters se aproximando de amigos durante a pandemia.
A pesquisadora de amizade Donya Alinejad descreve a importância da comunicação visual como criação de "co-presença", o que resulta em "uma sensação de estar juntos quando, na verdade, você está fisicamente distante." Sentir como se estivéssemos juntos é importante "por uma série de razões", diz Alinejad, particularmente "para aqueles que precisam de um tipo de apoio emocional".
O lado positivo é que, com a pandemia causando tanto isolamento, as pessoas genuinamente querem estar em contato e saber como estão aqueles que gostam.
Mais de um terço das pessoas (39%) dizem que suas amizades são mais importantes para elas agora e quase metade de nós estamos fazendo uma escolha intencional de entrar em contato com amigos com os quais não falamos há um tempo (48%).
O lockdown tem [teve] um tipo de efeito de afunilamento. Você reforça laços específicos e desfaz outros. Então, isso realmente fortaleceu algumas relações durante esse período", observou Guillaume Favre, sociólogo.
Os que se afastaram e a reconexão
No ano passado, o Relatório de Amizade da Snap descobriu que amizades, especialmente aquelas da infância, têm um grande impacto na felicidade e no bem-estar. Então, foi surpreendente ver este ano que 79% de nós, no mundo inteiro, perdemos contato com um amigo próximo, mas 66% dizem que gostariam de reativar sua relação. Nos EUA, esses números são mais elevados, com 88% e 71% respectivamente.
E geralmente responderíamos positivamente a um de nossos melhores amigos reestabelecendo contato, com as emoções mais proeminentes sendo de alegria (36%) ou animação (29%), enquanto uma minoria se sentiria desconfortável (14%) ou desconfiada (6%).
Como nos reconectamos com amigos próximos? Bem mais de dois terços das pessoas (67%) prefeririam se reconectar digitalmente, mas apenas cerca de metade das pessoas saberiam como fazê-lo (54%). O número um entre os itens que as pessoas gostariam de enviar para seus amigos seria uma foto deles juntos (42%), com o número dois sendo uma foto relacionada a uma memória compartilhada (40%). O humor também está em alta, com um terço opinando que enviar um meme ou GIF engraçado seria a melhor maneira de iniciar uma conversa (31%).
Mais de um terço (35%) gostaria de usar ferramentas para ajudar a se comunicar, especialmente em situações difíceis, como retomar um contato.
Como ser um amigo melhor
Há muitos recursos para pessoas que têm dificuldades com relacionamentos, como em família ou no casamento, mas a amizade não recebeu o mesmo tratamento. Isso deixou muitos sem as ferramentas ou confiança de que precisam para desenvolver e navegar pelos altos e baixos de amizades.
O professor britânico Gillian Sandstrom, que estuda psicologia social, fala sobre o "gap do gostar", onde estamos propensos a pensar que as pessoas gostam menos de nós do que realmente gostam. Este viés gera insegurança ao participar de conversas. Tememos tanto as pausas constrangedoras e conexões mal sucedidas que achamos mais seguro deixar passar a oportunidade de começar uma amizade ou aprofundar um relacionamento. É mais provável que as pessoas gostem de você do que você pensa, então vá em frente e seja corajoso.
Ouvir, estar presente e aceitar responsabilidade são habilidades essenciais em uma amizade. Afiar essas habilidades pode dar um pouco de trabalho, mas com algumas lições e prática nossos especialistas concordam que podemos melhorar nossas amizades.
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